sexta-feira, 19 de março de 2010

PRESO O SEGUNDO SUSPEITO DE TER MATADO PADRE E EX-SEMINARISTA



VOLTA REDONDA - RJ.
O desempregado Renan Luiz Gomes dos Santos, de 19 anos, se apresentou hoje (18) ao delegado da 93ªDP (Volta Redonda), Alexandre Leite, acompanhado do advogado Paulo Avelar. O jovem é acusado de participar do assassinato do padre Dejair Gonçalves de Almeida e do ex-seminarista Epaminondas Marques da Silva, de 26, ocorridos no domingo. Na quarta-feira, foi preso Bruno Quintiliano da Silva, o "Bruninho G3", de 19 anos, que confessou ter sido o autor dos disparos que mataram as vítimas.
Renan disse que participou do roubo de um notebook e de R$ 350,00, que estavam na casa do padre no Jardim Amália II, mas negou que tenha participado da execução.
O delegado disse que não acredita na versão de Bruno e Renan de que o crime teria ligação com homossexualismo por parte das vítimas. Segundo o policial, em geral o acusado tenta desqualificar as vítimas para tentar amenizar a pena que pode pegar. Leite acredita ainda que os acusados quiseram apresentar uma justificativa para o crime, considerado bárbaro pela comunidade.
- As declarações de Bruno e Renan são divergentes, quando falam sobre o encontro que tiveram com as vítimas. Só são convergentes com relação ao roubo - disse o delegado, acrescentando que o caso está esclarecido.
Alexandre Leite explicou que (...) Renan disse que não houve sexo oral e nem qualquer outra prática de sexo das vítimas nem com ele e nem com Bruno, conforme fora noticiado por umjornal carioca.
O delegado ressaltou ainda que os dois suspeitos estão com prisão temporária decretada de dez dias, tempo que a polícia terá para comprovar as acusações e pedir a prisão preventiva deles. O delegado afirmou que quanto ao homicídio o caso está esclarecido, faltando apenas definir a tipificação do crime - se roubo seguido de morte (latrocínio) ou roubo e homicídio: "O ponto importante é a identificação dos autores, que já está esclarecida". Aliás, a ação da polícia neste episódio, que a princípio parecia ser complexo, foi eficaz e o caso foi solucionado em menos de uma semana.
O advogado de Renan afirmou que vai requerer à Justiça que seu cliente seja submetido a um exame toxicológico.

FONTE: Joranis Diário do Vale e AVoz da Cidade.

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